sábado, 4 de fevereiro de 2012

JARDIM DE INFÂNCIA


Esse não é um Blog só de histórias que invento na minha cabeça.
São historias também de fatos reais, de sentimentos meus, coisas minhas que gosto de escrever mas que fantasio também, colocando uma pitada de ficção, um

pensamento ou uma vontade de outras mulheres reais ou das histórias que a gente lê e ouve por aí. Sempre tem a influência de um livro que estou lendo ou relendo, ou de algum artigo que li numa revista ou alguma musica que escutei e dei asas...
Fazia um tempinho que não colocava aqui um relato do dia a dia.
Pois bem, ontem preparei um café da tarde para as meninas do Jardim de Infância.
Ainda não as tinha recebido em casa esse ano e nem depois que tinha pintado a casa.
Ja sabem né, mas não custa repetir que elas são a Sara Cristina Barreto
Maia, minha segunda amiga aqui em Maringá...isso lá em 1986. A Maria Antonia Lamberti que a gente e o mundo todo só chama de Tuca...que conheci depois, mas nessa mesma década de 80, também através dos trabalhos no Colégio Santo Inácio. E a Sonia Aguilar Maia que eu já conhecia através da Sara, da família do meu Zé, (eu falo meu, porque o marido da Soninha também é Zé) pois foram vizinhos na juventude, mas que só firmamos amizade agora. Mas é como se nós quatro fôssemos amigas de infância, então nos apelidamos de Jardim de Infância como eram chamados as Pré Escolas no nosso tempo.
Pois então, a Soninha veio mais cedo, porque estava resolvendo umas coisas aqui pros meus lados. Chegou esbaforida de calor e doida pra conversar. Chegou toda linda e bronzeada pelos dias que passou na praia com o seu Zé e uma parte da família. Ficamos ali papeando esperando as outras chegarem. Sarinha disse que se atrasaria um pouco, sei lá porque, devem ser coisas de mãe. E a Tuquinha já estava no Colégio recebendo o material dos alunicos dela. Chegaria também um tiquinho mais tarde.
De repente chegaram as duas e o quarteto ficou completo.
Se foi muito bom? Devo dizer que foi ótimo, porque sempre é ótimo.
Até deixamos o meu Zé participar "um cadinho". Ele chegou ainda estávamos na mesa comendo, rindo e fofocando da nossa própria vida e da alheia também mas sem maldade. É verdade, pode acreditar. Somos verdadeiras Ofélias e "só abrimos a boca quando temos certeza!" rsrsrsrs...
Falamos sobre coisas tecnológicas que ainda não dominamos e que as crianças parecem terem nascido sabendo hoje em dia. Falamos de quando vimos um celular pela primeira vez, do quanto era grande e caro. As máquinas de datilografar elétricas que já achávamos um luxo só. As aulas de datilografia, fax, bipe, os primeiros computadores comprados em 24 prestações. E o pior é que são coisas de século passado, assim como nós. Muito bom o papo.

A temporada das férias acabara. O engraçado é que ao invés de nos encontrarmos mais nas férias, a gente se encontra menos. Uma viaja no inicio do mês, outra no meio outra no fim. E as vezes nosso grupo fica incompleto, mas não ausente.
Agora que as aulas recomeçaram a gente se encontra mais certinho toda sexta-feira.
E a semana termina assim, com o fecho mais unido, divertido, mais amigo, mais compartilhado. É bom demais! Na verdade o melhor é imaginar que semana que vem ou a qualquer momento a gente volta a se encontrar.
Nessa foto a Sandra estava com a gente. Foi numa sexta feira de novembro num barzinho delicioso. Tuca, Sara, Sandra, eu e Soninha.

Por Irma Brazil

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